terça-feira, 21 de outubro de 2008

JIU-JITSU SALVA

Quem vê esta foto e encontra o aspira hoje não acredita que são as mesmas pessoas. O gordinho-fofinho, ficou no passado. Aspira como é intitulado, é hoje, um dos alunos mais casca grossa da academia, sendo uma das promessas do jiu-jitsu gaúcho em um futuro muito breve.

Parabéns Aspira! quem te viu, quem te vê, aprende que nessa vida tudo pode ser transformado com força de vontade e determinação.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ser guerreiro é...


Saber que não existem atalhos para o destino. E que em hipótese alguma, haverá vitória sem luta, e não haverá luta sem adversários.

A derrota, para o guerreiro, nada mais é que o adiamento da inevitável vitória. O Guerreiro é, por natureza própria, perseverante. Pensa em desistir mas não desiste, pensa em fugir mas não foge, pensa em vingança mas não vinga. Se sente medo, nao o deixa domina-lo, tampouco deixa invadi-lo, o conhece apenas para evita-lo.
Fazendo a vida valer a pena, tentando sempre, desistindo jamais. Tornando o sonho verdade, o erro em acerto, a barreira em passagem, o desespero em solução. Verdadeiro, simples, decidido e objetivo. Compreende a todos, mesmo sabendo que é incompreendido. Com coragem, através da honra, e pelo Amor, sempre!

Manual Do Guerreiro Da Luz.

"Quando o guerreiro assume uma responsabilidade, mantém sua palavra. Os que prometem e não cumprem, perde respeito próprio, tem vergonha de seus atos e sua vida consiste em fugir, gastam mais energia dando desculpas para desonrar sua palavra, do que o guerreiro usa para manter seu compromisso. Ás vezes o guerreiro assume uma responsabilidade que resultará em prejuízo. Não torna a repetir esta atitude, mas honra o que disse e paga o preço de sua impulsividade".

Samurais e o jiu-jitsu

Mitsuo Maeda, O Conde Koma

Técnicas específicas de luta, chegaram à China através da Índia, berço das artes marciais. Da China, o conhecimento de técnicas e combates sem armas, estendeu-se entre outras regiões asiáticas. No Japão, predominam as formas de lutas mais populares do mundo. As diversas formas de luta que desenvolveram-se no Japão, na antiguidade, eram conhecidas em geral, como Ju-jitsu ou Jiu-jitsu. O samurai do antigo Japão feudal, ao travar um combate corpo-a-corpo sem armas, estavam pondo em pratica o Jiu-jitsu.
Em relação a caligrafia, optamos por usar a palavra "Jiu-jitsu" ao invés de "Ju-Jitsu" pelo fato de a primeira ser mais usada no Brasil. O significado das duas palavras é o mesmo, bem como o ideograma usado em japonês para escrevê-las (Ju significa suave e Jitsu, arte ou técnica). De fato, a arte tradicional japonesa é conhecida por Ju-jitsu, mas foi adaptada no Brasil, provavelmente para diferenciar o estilo brasileiro desenvolvido pela família Gracie, conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu.

Apesar de se tornar mais popular no Japão, a história do Jiu-jitsu começou na Índia (por isso a cognominação "o berço das artes marciais"), ha mais de dois mil anos atrás.
Os monges monastérios indianos eram proibidos, pela religião, de se defender com armas. Mas em suas longas caminhadas, eram atacados por bandidos das tribos mongóis do norte da Ásia, nascendo então a necessidade de defesa corpo-a-corpo. Conhecedores de pontos vitais do corpo, desenvolveram um tipo de defesa especial para o tipo físico do seu povo, baixinho e franzino. Essa espécie de embrião do Jiu-jitsu acabou atravessando as fronteiras da china e indo para o arquipélago japonês, lá cultivado, conhecido apenas por nobres e samurai, o Jiu-jitsu, que significa literalmente, "Arte suave".

Antigamente havia vários estilos de Jiu-jitsu e cada lutador tinha seu estilo próprio. Por isso o Jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como Kumiuchi, Aiki-ju-jitsu, Koppo, Tai-Jutsu, Gusoku, Koshi-no-mawari, Yawara, Hade, Jutai-Jutsu, Shubaku etc. No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de Jiu-jitsu. Cada estilo tinha características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções, estrangulamentos e outros enfatizavam ainda, golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o Judo, Karate e Aikido por exemplo.

Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do Judo como esporte em 1882. O Jiu-jitsu chegou a ser proibido no Japão durante um certo período como crime de lesa pátria. Com a introdução da cultura ocidental no Japão promovida pelo imperador Mutsu Hito (1867 - 1912), as artes marciais ficaram esquecidas. Elas só foram valorizadas mais tarde, quando o ocidente também já apreciava esse tipo de luta.